Tão bom encontrar literaturas que fundamentam o que até então era apenas loucura!
Compartilho com vcs um artigo de Cláudia de Luca, publicado no Jornal Prana, que fundamenta um eterno e mal compreendido argumento de uma canceriana com lua em peixes, e que por isso, vive à base de sentimentos e luta com todas as armas para implantar o equilíbrio proporcionado pelo racional...
"Sempre se comentou o fato de que os humanos utilizam apenas 10% da capacidade cerebral para processar informações. Como usar nem que seja 5% a mais do que já se utiliza?
Digamos que é preciso usar a capacidade cerebral de forma que não seja somente para raciocínios lógicos.
A existência humana não se esgota numa lógica de sentido. Ao contrário, os sentidos vêm e vão. E muitas vezes se chocam em sentido contrário, com uma intensidade tal que guerras são geradas em nome da prevalência de um sentido em relação ao outro, de mesma força. Hum, física? Sim!
A realidade lógica não é a única. E quando perdemos o sentido? Inquietude, angústia, pânico, euforia, entusiasmo, alegria invadem o sentido lógico onde tudo corria bem?
Justamente quando essas descargas emocionais empurram as conexões entre neurônis por caminhos novos e errantes é que perdemos a lógica, o velho sentido, e usamos um pouquinho mais que os velhos 10% que mantinham tudo dentro de um destino razoável para nossa vida.
Sim, são as emoções, as danadinhas responsáveis pela juventude cerebral! Adoraria falar de inumeráveis exemplos de como não percebemos o quanto as negamos e o quanto envelhecemos por isso.
São as emoções que nos humanizam. De resto, há software para tudo. E as emoções também são energia. Mas elas não correm em vetores. Elas acontecem em vórtices. Sim, vórtices e não vértices. São explodidas de sentido. Elas explodem como fogos de artifício. Em vários sentidos, com a mesma força. Hum, física? Sim! Quantica!
Ao perder o sentido lógico de alguma realidade por conta de uma grande descarga emocional, boa ou ruim, o sentido é explodido e várias possibilidades se abrem à nossa frente. No entanto, como insistimos em usar somente 10% da nossa capacidade cerebral, sofremos horrores para recuperar apenas um sentido lógico o mais rápido possível. A dor é do tamanho do esforço de se querer recolher a explosão de um daqueles fogos de artifício.
Se não há espiritualidade desenvolvida não há como compreender essa outra dimensão onde habitam e transitam as emoções. A realidade concreta, palpável, dialoga com o sentido lógico de nossa mente num entendimento perfeito. Mas a realidade emocional só se vê perfeitamente compreendida dentro da realidade espiritual.
A nova consciência humana deve abarcar as quatro pontas dessa cruz: Somos reais (físicos), racionais (mentais), sentimentais (emocionais) e espirituais (imaginativos).Ao nos permitirmos fazer uso de todos esses atributos humanos estaremos finalmente nos despregando da cruz, ascendendo a consciência e olhando de uma perspectiva para além dos 10% a que estamos acostumados.
Você pode começar a fazer isso sozinho. Inicie desafiando tudo o que é óbvio para você
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