Minha irmã, Deise! Que pessoa! Alguns olham e dizem: - “Igual a você”! ou então um: não parece nada!, isso mesmo, 8 ou 80.
Eu, na verdade, não sei dizer. Também me questiono, porque podemos ser diferentes como água e o azeite, fruto da personalidade, ou podemos ser iguais por sentimentos, lembranças e criação compartilhada.
Deisinha é meiga, inteligente, ativa, ansiosa, linda, ciumenta, brava, frágil . É de uma ingenuidade, quase infantil (ela diria pueril!)
Ah, ia esquecendo. É engraçadíssima! Com sono: chata. Sem sono: frenética. Anda léguas, e rapidinho. Prestativa, comprometida. Raçuda mas sem perder o: " não me coloque pra fazer algo que ponha minha unha em risco! Quando sofre, é de maneira dura, quase imperceptível,parece que pra fazer passar logo. Eu já me despenco... É meu porto seguro, de uma forma diferente, Só dela.
Se uma mensagem qualquer fosse representar de uma forma caricata a nossa vida, te digo agora qual seria: ACEITA-SE ATERRO (com a setinha tombando pro meu lado). Quando Deise quer alguma coisa, imediatamente "joga fora a máquina de lavar velha: pra dar espaço pra nova!" Na boa? Nunca vi conselho tão usado, gente... (em crise)... Voltando... Onde joga fora a velha? aqui em casa. (trilha sonora): "venha o que vier, qualquer dia amigo..." (Milton Nascimento). E eu, pensando em sustentabilidade reciclo tudo, ainda que tenha de atribuir novas funções ao clássico...
Deisinha seria a Cuida-como-ninguém-da-Estrela (exceções após às 21hs). Ela "gasta-sua-onda" em um mundo muito dela! Para muitos: o mundo dos sonhos, mas ela consegue fazer ser real! Surta n'um dia, e no outro já está normal (até rimou)...
Quando está feliz, irradia! É Loca, desastrada. Apressada, nem se fala!
Fica horrorizada quando mamutinho mostra a agenda da escola. - “Me deixa zonza” , diz a tia. É, irmã, nem teve a quem puxar!
Vocêê éé uma “quiânça”
que fu-giiiiiu (esse é o idiomazino de Bebel)
quando teve uma irmãzinha,
com tudo o de mais importante
que se pode ter na infância:
Pepeta, geladeira e fraldinha.
- “Do que mais preciso na vida?” - Deve ter pensado. - “Essa aí chegou, vai bagunçar meu coreto” (Gíria idosa! Sim! Apropriada pra época, rs). Estava certíssima! Baguncei, hein? Diz, que não! Dividir aquilo que já não se tinha em excesso. Mas, como irmã, acho que zerei esse “passivo”. Fui a bucha muitas vezes... ôôhhhh!
Não contavas é com minha astúcia! Desde sempre dei um trabalho do cão (nada que se compare a Bebel em energia, né, mas enfim...) até hoje... lá se vão... (silêncio) muitos anos.
Eu sempre tive você, Mas você nem sempre a mim.
Por isso tenho a segurança de que você sempre está aqui.
Te amo, mãe-irmã!
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