Uma vivência que não deixa de me causar inquietação é a tal das portas fechadas. Às vezes o negócio é tão sério que somente um "táqueosparéu", pronunciado cadenciadamente como sugeriria Jabor, muda o estado de ânimo.
Pra explicar melhor e não restar dúvidas, é aquela fase da regência pela Lei de Murphy sobre nossa vida. Se tudo tem, normalmente, 50% de chance de dar certo, nesses casos, especificamente, o lance já deu errado, não tem chôro nem vela.
Desconsiderando-se o fator motivacional, quer seja aprendizado, quer seja evolução, o fato é que se pode dar merda, impreterivelmente vai dar!
Gente, eu quero deixar bem claro que isso acontece com coisas relevantes: processos, pagamentos, vendas, comissões, reembolsos, tudo o que gera liquidez imediata, que se vê enrolado de um jeito que só Deus sabe o porquê. Já que no mais eu continuo sortudinha, usando a lei da atração pra me favorecer no cotidiano, porque sou merecedora, enfim...
Uma das poucas coisas que entendi nos últimos tempos é que ao se "entregar" as coisas importantes da nossa existência pro "Regente do Universo" resolver, não vai ser do nosso jeito, vai ser do jeito DELE e isso contraria alguns hábitos, apegos a que estamos "hipossuficientemente" acostumados.
Capitão Nascimento diria agora: "éh, o sistema é foda, parceiro".
Já que eu, em minha insignificância, ainda não entendi muito bem o cerne dessa questão vou me fundamentando na fé, gente. É lição que tenho que vivenciar, porque preciso aprender (e se alguém tiver algum toque, insight pra dar, porque percebeu alguma coisa que eu não consigo ver, avisa, tá? Vai que desarma o gatilho que tá preparado pra liberar a chuva que preciso na minha horta rs).
Brincadeiras à parte, a cada porta fechada faço uma oração em agradecimento.
Refaço o make up, dou uma cabeçada de leve na parede, uns gritos, uns choros, mas logo logo recobro a lucidez (até porque esses ataques em nada favorecem a situação, quando não a pioram significativamente) e me toco de que está ENTREGUE e o resultado final é pra me FAVORECER, e disso eu não tenho como duvidar.
Ediza Martins
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