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Ediza Martins

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Gayatri entoado por Sathia Sai Baba

15 de mar. de 2010

Planeta Terra: O que ele quer de nós?

 Falando um pouco a respeito da manifestação da Natureza nos últimos tempos...

por Irineu Deliberalli - editoramichael@ terra.com. br

A Terra é um ser vivo, como diz José Lutzemberger em sua "Hipótese Gaia" e todas as teorias contrárias a esta afirmação, começam agora a cair por terra. Nos últimos meses, o noticiário da mídia tem ocupado acima de 30% do seu espaço com a situação do Planeta Terra., terremotos, tsunamis, abalos sísmicos, desgelamento, enchentes, alteração do eixo, etc. Tudo isso gerando uma grande comoção e medo entre todos nós.

A nossa geração e as demais que vivem neste solo sagrado nunca viram tantos eventos acontecendo com tanta intensidade e num intervalo pequeno entre os mesmos.
As placas tectônicas que nos protegem das subidas dos magmas estão se ajeitando, procurando colocar na ordem divina tudo aquilo que foi tirado do seu devido lugar e assim, criando as possibilidades de se construir a Nova Terra.

A Mãe Terra tem um plano e este segue a Ordem Divina. Assim sendo, ela terá que realinhar seu eixo, voltando ao seu centro de equilíbrio, que lhe foi tirado há cerca de 12 mil anos, é possível que na Atlândida, através de uma explosão nuclear.

Os Planos Superiores nos contam que a Terra, desde seu início, por volta de 4 bilhões de anos, viveu etapas evolutivas, como todos nós, seres humanos, e no princípio de sua formação, quando ela ainda não estava amadurecida, era um ser que precisava de energia, igual a um bebê que apenas quer sugar o leite da mãe, e sugava para se alimentar de todas as coisas vivas que estavam sobre seu solo. Assim, ela se fortaleceu, formou-se e cresceu até atingir sua idade adulta.

Milhares de anos depois, já amadurecida, ela inverteu a situação e passou a ser a Grande Doadora, oferecendo tudo que ela tem até quase à exaustão, devolvendo tudo aquilo que havia tirado dos seres viventes que habitavam sua crosta.

Aí a nossa civilização que foi obrigada a esquecer o amor pela Grande Mãe, por imposições religiosas e de manipulação mercadológica de algumas poucas sociedades, começou a sugá-la com tanta veracidade, que a vemos no estado em que ela se encontra hoje: Precisando reagir para continuar viva.

Bem antes e principalmente após os terremotos do Haiti, recebemos orientações em nosso grupo xamânico de fazermos vibrações para seu Coração Sagrado, o seu centro ígneo que age como se fosse uma estrela dentro de suas entranhas para que ela curasse as feridas que foram provocadas pelo desrespeito que temos tido com ela.

Numa destas mentalizações amorosas à Mãe, pudemos ter contato com este seu coração, e vimos que dentro dele as bolas e bolhas de fogo dourado, que sobem lá do seu útero, estouram nas camadas tectônicas, como se fosse um grande caldeirão de ferro incandescente fervendo num forno de altíssima temperatura, querendo encontrar passagem para subir à superfície..

Percebemos a região do Golfo do México, e toda a costa do Caribe, onde lá do seu centro, gigantescas bolas de fogo laranja subiam e se chocavam com as camadas que sustentam a nossa vida humana neste solo sagrado. Sentimos como se fosse uma grande revolta dos elementos da natureza, neste caso, as salamandras, querendo pôr para fora, alguma coisa que não podia mais estar lá.
Neste momento, vibramos nosso amor e percebemos que a intensidade daquele fogo laranja diminuiu de força e a subida foi também amenizada.
Estavam certas as orientações que nos diziam: vibrem amor para o coração da grande Mãe, para que ela se cure das enormes feridas causadas pela raça humana em seu solo sagrado..

E uma coisa muito importante a ser ressaltada que não é só o desrespeito à natureza, que neste momento ela está expurgando e curando, mas também toda a energia negativa, que durante milhares de anos, nós deixamos em seu solo, impregnando todas as coisas da natureza, pois toda vez que emitimos um pensamento e sentimento, ele paira sobre a Terra e acaba se acomodando em algum lugar da natureza.

Imagine a quantidade de guerras, que já tivemos e, conseqüentemente, a quantidade de ódio, de medo, de tristeza, injustiças e de mágoa, que a Mãe terra tem suportado para nós, para nos permitir continuarmos vivendo, e que ela acumulou em suas entranhas envenenando seu útero e seu coração desta poluição humana, que precisa urgentemente ser libertada.

Pelo que aprendemos, neste momento, a querida Gaia está se preparando para entrar em sua terceira fase de desenvolvimento, como ser vivo, a fase da maturidade e a próxima história que ela irá escrever, é o equilíbrio da troca.
Neste equilíbrio, ela voltará para seu eixo original. Antes, ela foi um bebê que tudo sugava, se nutriu e se fortaleceu; depois, na idade adulta, ela foi a Grande Mãe doadora e, agora, na fase da maturidade, ela irá trocar com todos os que habitarem seu solo.

Ela não permitirá em pouco tempo, e já vemos sua reação começando, que ninguém mais agrida seu solo, sua natureza, os seus rios ou polua seu ar.
Ela, a Mãe Terra, é um ser vivo, e como ser vivo tem que ser respeitada como nós respeitamos nossos pais, filhos ou amigos e sendo respeitada, ela irá, a partir deste momento, trocar seu amor, com quem der amor para ela. Esta é uma Lei do universo, e a humanidade terrena acabou se esquecendo, e está pagando amargas conseqüências pelo ato.

Este é um dos principais motivos que o Xamanismo voltou com a força que ele tem hoje a ocupar um lugar de destaque em nossa civilização. O xamã aprende a buscar nos quatro reinos da natureza o seu sagrado caminho de encontro com sua alma e com seus ancestrais.

O Povo Vermelho, que me esforço em tentar seguir, sempre teve em seus ensinamentos,
o grande respeito à vida e tudo que ela produz, pois tudo que nasce na Mãe Terra, é sagrado, e como sagrado, tem que ser respeitado e aceito como algo Divino.

O grão de areia, a graminha, o pássaro, o córrego, o oceano, o ar, a montanha, a cachoeira, a árvore, as pedras, todos na visão xamânica, são considerados nossos irmãos e irmãs, fazem partes de um ecossistema, onde tudo está interligado, tudo tem uma interdependência, pois tudo pertence ao Grande Espírito.

O Povo Vermelho sabe e pratica que todas as coisas são sagradas, pois elas vieram das mãos e coração do Grande Espírito e falam dessas verdades há mais de 85 mil anos, por isso eles são considerados pela espiritualidade, os Guardiões da Mãe Terra, mas como a nossa sociedade consumista, mercadológica e imediatista, se esqueceu disso, os dois eventos estão agora ajudando-nos a recordar a eterna realidade.

De um lado, o xamã volta a reafirmar o compromisso de amor à Grande Mãe, ensinado a entrar em contato com as forças da natureza, a respeitá-las e conviver com elas em harmonia, e do outro lado a própria Gaia, sai do seu grande silêncio e resolve colocar a sua casa em ordem, re-arrumando tudo aquilo que não estava no seu devido lugar.

Este é o momento que estamos vivendo e assim será até que tudo esteja na perfeita ordem cósmica e harmonia divina. Apesar dos possíveis sofrimentos que poderemos passar, é o divino ajudando o humano a reconhecer o divino em tudo e em si mesmo.
 

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